28.9.13

Corre, corre....



Por norma nunca programo publicações e a maioria das vezes, é acabar de fazer a receita, fotografar e publicar!! O problema é que às vezes fico sem luz suficiente para fotografar e quando isso acontece, eu viro ursa! 

Ah por falar nisso, aqui a ursinha já está melhor da constipação, mas nunca do mau feitio que aumenta a cada dia e especialmente quando meto uma coisa na cabeça e não a consigo fazer. 

Já andava há uns tempos com a receita na cabeça e a chegar ao limite de publicação e por isso ontem tive que meter as mãos na massa! Como normalmente aproveito sempre a minha hora de almoço para montar o circo lá em casa, as minhas horas de almoço deixam de ser de 2 horas e passam a ser de 10 minutos. Às contas disto, ainda não descobri como engordo porque quase não como! (risos)

Hoje aconteceu isto!! 5 minutos para comer e o resto para acabar de preparar a receita e fotografar! E nem vos digo onde estou a fazer o post!!

A receita que hoje trago é fresquinha, pronto já sei que começou o Outono, mas esta é fresquinha q.b. e pode comer-se em qualquer altura do ano, desde que haja Melão!  Ou até outra fruta do vosso agrado.

Um dos desafios da Comunidade do Google+, Cocineros del Mundo, que para além da beringela, cuja receita é esta, nos desafia com o Melão.




Com esta receita participo no desafio mensal da Comunidade do Google +, Cocineros del Mundo, no apartado de Doce, que para esta edição conta com um patrocinador, La Casona de Salamanca,  e foram alteradas as bases do desafio, já não sendo ganhadora a receita com mais pontos, mas sim a que for eleita pelo patrocinador e pelos moderadores da página. 






Tarteletes de Melão






Ingredientes:
Para 4 tarteletes

Para a massa:
  • 100 gramas de farinha + farinha para a bancada
  • 50 gramas de manteiga sem sal em pedaços e fria
  • 40 gramas de açúcar
  • 30 gramas de amêndoa moída sem pele
  • 1 gema de ovo
  • 1 colher de sopa de água fria
Para o recheio:
  •  Metade de uma Meloa (ou Melão) ( En España el melón normal o el melón francés)
  • 150 gramas de crème frâiche espessa
  • 1 colher de sopa de açúcar em pó
  • 1 colher de café de essência de baunilha
  • 1 colher de sopa de mel suave (usei xarope de agáve)
  • Praliné de amêndoa para decorar

Execução:
Para a massa das tarteletes colocar todos os ingredientes numa taça e amassar com as mãos de forma a obter uma massa homógenea. Envolver em película anti aderente e colocar no frigorífico durante 2 horas.

Forrar as formas de tarteletes com papel vegetal e reservar. 

Depois do tempo de repouso, polvilhar uma superficie com farinha e, com o rolo da massa estender até obter uma espessura de mais ou menos 5 mm. Pré aquecer o forno a 180ºC.

Cortar um círculo maior que o diametro das formas das tarteletes usadas. Forrar as formas com a massa ajustando bem a massa. Cubrir com papel vegetal e alguma leguminosa seca (feijão, grão de bico, etc).

Levar ao forno durante 15 minutos. Retirar do forno e tirar as leguminosas e o papel, colocando outra vez no forno durante 5 minutos.

Retirar e deixar arrefecer.

Com um utensílio proprio fazer pequenas bolas de melão/meloa e colocar numa taça juntamente com o mel e reservar.

Bater a crème frâiche com o açúcar e a baunilha até obtermos um chantilly firme. Colocar num saco de pasteleiro com um bico da nossa preferência e rechear as tarteletes.

Colocar bolinhas de melão/meloa e polvilhar com o praliné. Reservar no frigorífico até servir.

Tempo de preparação: 30 minutos + 2 horas de repouso
Dificuldade: **
Vegetarianos: Não
Para crianças: Sim
Ingrediente principal: Fruta




Por estas e por outras sobremesas, é que eu me queixo que um dia rebolo! Posso não almoçar em condições, mas tenho sempre direito a sobremesa.

E neste caso é simplesmente deliciosa. A parte mais complicada será a massa para as tarteletes, mas pode sempre ser feita na véspera. O contraste da amêndoa da massa com o a cremosidade do chantilly e o toque adocicado da fruta é.... Simplesmente delicioso!





E já vos posso assegurar, que nem as migalhinhas ficam!! O bom mesmo é comer o recheio e deixar a tartelete para o fim!

É o desfecho perfeito para acompanhar o café!!!

Alguém é servido?

26.9.13

Chocoterapia



Aqui há uns tempos atrás fiz um post sobre um livro que me tinha vindo parar às mãos, sobre Chocolate!!

Amado por muitos e, também detestado por alguns, aqueles que gostam, gostam mesmo de verdade!!

E eu, estou ali no meio termo! Gosto, mas não como chocolates todos os dias, mas se há um dia que acordo com vontade de chocolate, então como uma tabelete inteirinha sem dizer um ai.... Digo mais Hummm... E depois penso nas calorias.... E volto a esquecer-me no mesmo segundo!! Perdoa-se o mal que faz, pelo bem que sabe, ora essa!

E por falar em chocolate, foi o ingrediente escolhido pela Lúcia, para o passatempo mistério do 3º aniversário do Barriguinhas.

Lá se me pôs o Tico e o Teco às voltas! Sim porque onde haja chocolate, tem que ser bom! E no meio disto tudo, entre o meu livro do Chocolate, o meu Kiss my Bundt, apareceram estes bolinhos de chocolate com uma cobertura, também ela de chocolate!! São quase uns mini Bundts, porque eu sei que a Nordic Ware tem assim umas formas. Ai quando eu lhes deitar a mão... Vou pedir na carta ao Pai Natal! As formas e uma batedeira nova, porque a minha está como eu, sem forças! E por esse motivo, estes bolinhos foram feitos sem a ajuda da batedeira usando só o batedor de arames. Só a usei para a cobertura, porque é necessário bater muito bem a manteiga para obter a textura necessária.

Como é que vamos resistir?


Bolinhos de Chocolate com Cobertura de Mascarpone e Chocolate Branco



Ingredientes: 


  • 30 gramas de chocolate negro ( usei a 80% de cacau)
  • 60 ml de café quente
  • 110 gramas de açucar
  • 20 gramas de cacau em pó de boa qualidade (usei da Nestlé) + 1 colher de sobremesa para a forma
  • 1/4 colher de chá de bicarbonato
  • 1/8 colher de chá de fermento
  • 1 pitada de sal
  • 1 ovo
  • 40 gramas de manteiga derretida e fria
  • 70 gramas de crème frâiche
  • 50 gramas de farinha + 1 colher de sobremesa para a forma
  • 1/2 colher de chá de baunilha

Para a cobertura

  • 100 gramas de manteiga sem sal (fria)
  • 100 gramas de mascarpone
  • 250 gramas de açúcar em pó
  • 100 gramas de chocolate branco de boa qualidade (usei Nestlé especial Sobremesas)
  • Pérolas para decorar (opcional)



Execução:

Pré aquecer o forno a 170ºC. Untar as formas com manteiga e polvilhar com farinha e cacau. Reservar.

Cortar o chocolate em pedaços e misturar com o café quente, mexendo até que se derreta na totalidade.

Juntar a farinha, o sal, o fermento, o bicarbonato, o cacau em pó, e peneirar para uma taça. Reservar.

Bater o ovo com o açucar, juntar o óleo, a baunilha e o chocolate derretido com o café. Mexer bem até ter uma mistura homogénea. Juntar a crème frâiche e envolver. Por fim juntar a farinha e envolver bem na mistura do chocolate.

Encher as formas até 3/4 da sua capacidade. Levar ao forno aproximadamente 20 minutos. Fazer o teste do palito e retirar quando este esteja limpo.

Deixar arrefecer numa grade pelo menos durante 15 minutos e desenformar deixando arrefecer completamente.

Cobertura:

Derreter o chocolate em banho maria e deixar arrefecer.
Com a batedeira misturar a manteiga e o mascarpone. Juntar o chocolate e por fim o açúcar em pó peneirado. Guardar no frigorifico até utilização.

Depois de frios os bolinhos, colocar a cobertura num saco de pasteleiro, com um bico de estrela ou outro do vosso agrado. Fazer pequenas rosetas e enfeitar com as pérolas.

Tempo de preparação: 1h
Dificuldade: **
Vegetarianos: Sim
Para crianças: Não
Ingrediente principal: Chocolate






Enquanto os bolinhos arrefeciam na grelha, dei conta que desapareceram pelo menos 2! Escusado será dizer que os primeiros foram provados pelos pequenotes, e só os ouvia a rirem-se enquanto seguia o trilho deixado pelas migalhas.

Não resistindo à tentação também provei um sem a cobertura e simplesmente não queria acreditar como se derretiam na boca.






E com a cobertura... Não há quem se resista!! Deixo-vos um para acompanhar o café e os outros levo pra festa!!

Eram capaz de resitir?

24.9.13

O fruto proibido



Acho que nunca me preocupei em saber o porquê de chamarem à maçã o fruto proibido! Até ao dia de hoje que dei por mim a pesquisar!


Se calhar haveria outros frutos muito mais pecaminosos e que aliciam muito mais. E não estando muito contente com este meu pensamento fui pesquisar o porquê!


E então reza a história que no tempo de Adão e Eva, foi plantada uma arvóre no Jardim do Éden, à qual se chamou Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, ou simplesmente a Árvore da Ciência, e cujos frutos estavam proibidos de ser tocados. 


Pois está claro que com uma mulher pelos Jardins, não tocar a fruta seria impossível e, quando esta a ofereceu a Adão, provocou aquilo a que se chamou o pecado original da Humanidade.


Moral da história:
A maçã foi o fruto escolhido para representar o Bem e o Mal e o seu reconhecimento. Ao provar o fruto proíbido infringiu as leis estabelecidas, começando então uma larga história que todos sabemos.


Por isso a mesma Maçã é usada como simbolo sexual!


Visto o não visto, eu continuo a gostar das maçãs da mesma maneira, prefirindo a velha máxima inglesa que diz:





"One apple a day, makes the Doctor away!"



E por ter falhado umas quantas maçãs é que fui assaltada por uma senhora constipação! Apesar de me estar a recuperar, ainda consegui fazer uma receita para participar no projecto do Escolha do Ingrediente, que este mês se encontra no Blog Doce Mais ou Menos da minha querida Paula, que tem como mentora a Susy do blog Tertúlia da Susy.

Sempre associo as maçãs ao Outono, se bem que nos tempos que correm, já se podem ver sempre nas bancadas dos supermercados, mas as que aparecem agora, são muito mais saborosas e docinhas, porque vão amadurecendo nas árvores e não a marchas forçadas nas câmeras frigorificas.

Vai daí que ao ver uma revista outonal vi esta sugestão. E como ainda se sente um calorzinho, porque não um gelado de maçã? Porque não, não, é mesmo porque sim, porque foi isso mesmo que fiz! 


Gelado de Maçã



E não só a do gelado, mas também a das caixinhas, que estava pendente, verdade?? 

Para o gelado:

Ingredientes:
receita da revista Maxi Hors-serie Automne 2013 

  • 3 maçãs grandes ( usei 2 Gala e 1 Golden)
  • 1 ovo
  • 200 ml de natas muito frias (MG > 35%)
  • 1 colher de sopa de crème fraîche espessa
  • 1 colher de sopa de mascarpone
  • 5 colher de sopa de açúcar
  • Sumo de 1/2 limão
  • 1/2 colher de chá de canela em pó
Execução:

Descascar e retirar o coração das maçãs e cortar em pedaços pequenos. Salpicar as maçãs com o sumo de limão e colocar numa caçarola com 3 colheres de açúcar, a canela e 50 ml de água durante 15 minutos. Depois deste tempo triturar de modo a obter como uma compota. Deixar arrefecer. ( O melhor é fazer esta compota na vespera de fazer o gelado)

Bater as natas com 1 colher de açúcar até obter um chantilly firme.

Numa taça bater o ovo, a crème fraîche, o mascarpone e 1 colher de sopa de açúcar. Juntar a compota de maçã fria e juntar o chantilly em movimentos suaves.

Colocar na máquina de gelados e seguir em instruções. No caso de não ter, colocar numa taça propria para o congelador e deixar pelo menos 6 horas.

Retirar do congelador e deixar uns minutos a temperatura ambiente antes de servir.

Tempo: Preparação 30 minutos - Congelação: 6 horas (mínimo)
Preparação: Fácil
Apto para crianças: Sim
Vegetariano: Não
Ingrediente principal: Maçã






Para as bolachas e cones
(receita da Revista Maxi Cuisine Hors-Série n.4)

Ingredientes:
  • 2 claras de ovos
  • 25 gramas de manteiga sem sal derretida e fria
  • 80 gramas de açúcar
  • 20 gramas de farinha
  • 30 gramas de amêndoas moídas
Execução:
Bater a manteiga com o açúcar, a farinha, a amêndoa e as claras até que esteja tudo bem incorporado. Deixar repousar no frigorífico 30 minutos.

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Colocar pequenas colheradas de sopa num tabuleiro forrado com papel vegetal, e estender a massa de maneira a que fique uma capa muito fina. Levar ao forno 5 a 6 minutos até que fiquem douradas. Retirar e com a ajuda de um cone de pastelaria enrolar, ou colocar sobre um copo para dar a forma de tulipas.

Deixar arrefecer e reservar num recipiente hermético para que fiquem estaladiças.

A receita é de umas bolachas que se chamam Cigarettes Russes, bolachinhas como aqueles canudinhos que se usam para enfeitar e comer com gelados. Fiz uns quantos, mas não chegaram às fotos.... E não fui eu que os comi!!!




Escusado será dizer que para um gelado não tem que estar calor. Mesmo estando constipada, soube-me a pecado, ou não fosse ele de Maçã.

Super fresco e com uma cremosidade impressionante!






Na falta de maçãs para espantar as doenças do Inverno, sempre podemos comer um geladinho! Quanto às bolachinhas, primam pelo toque estaladiço, mas desde já vos aviso, que só as façam se não tiverem amor aos vossos dedinhos.

Têm que ser manipuladas ainda quentes, ou melhor muito quentes, o que poderá provocar pequenas queimaduras.

Mas lá que vale a pena, vale!




Com ou sem bolachinha, é simplesmente delicioso!! Comprovem e já me dizem!!

São servidos?

21.9.13

Simplesmente viciante!



Há dias em que dou por mim a ver as fotos que tenho guardadas e depois, dou-me conta que tenho um monte de receitas para partilhar.


É o caso desta de hoje! Assim que a Helena, do Sabores de Canela, me mostrou a receita numa conversa off-record que tivemos, saltei para a cozinha e experimentei.


Sim porque costumamos ter muitas conversas off-record e, mais uma vez digo que este blog só me trouxe coisas boas! 


Tem uma paciência de Jó para me aturar e ensina-me muitas coisas novas!! Às vezes pareço mesmo burrinha, mas ela tem esse dom! Explica tudinho direitinho! Obrigado, viu?


E paciência é o que não é preciso para estas Crumbles Bars de Frutos Vermelhos. Fazem-se super rápido, e o pior de tudo, comem-se ainda mais rápido!


Desapareceram num instante porque são simplesmente deliciosas. A fazer com fruta fresca ou congelada, é sempre uma maneira de comer frutinha.



Crumble Bars de Frutos Vermelhos


Ingredientes:
  • 3/4 cup de amêndoa moída grosseiramente
  • 1/2 cup de farinha de milho amarela
  • 2 cup de farinha de trigo
  • 3/4 cup de açúcar
  • 1/2 colher de chá de sal grosso
  • 1 cup de manteiga sem sal à temperatura ambiente
  • 280 gramas de frutos vermelhos congelados
1 cup = 250 ml




Execução:

Pré aquecer o forno a 180º C. Forrar um tabuleiro 20x30 cm com papel vegetal e reservar.

Numa taça misturar as amêndoas e de seguida o sal, o açúcar, as farinhas e manteiga cortada em pedaços.

Com a ponta dos dedos misturar bem, de modo a obter umas migalhas do tamanho de ervilhas.

Colocamos 2/3 da massa no tabuleiro, pressionando bem como se estivessemos a preparar uma tarte. Distribuímos os frutos vermelhos e cobrimos com a massa restante sem pressionar. 

Vai ao forno durante 30 a 40 minutos até alourar. Retira-se e deixamos arrefecer sobre uma grelha.

Com uma faca cortamos pequenas barras e retiramos do tabuleiro. Conservam-se 3 dias à temperatura ambiente.





Isto de se reservarem 3 dias à temperatura ambiente é mentira! Porque assim que começamos e sem dar conta, estas pequenas barras vão simplesmente desaparecendo à velocidade da luz.


O toque da farinha de milho amarela é sem dúvida uma mais valia, porque as torna crocantes e suaves, contrastando perfeitamente com o toque acidulado dos frutos vermelhos.





Simples e deliciosamente viciantes! Que mais se pode pedir?

Café ou gelado?

19.9.13

BundtMania



O doce é de facto a minha perdição! Sejam ele bolachas ou mesmo um gelado, desde que tenha açúcar eu vou gostar de certeza!!

E já se viu que é a minha loucura, embora às vezes lá apareça alguma coisa diferente! Um salgado para equilibrar a coisa! Já sei que não equilibra, mas pelo menos tento, né?

Bem mas se há coisa que me deixa absolutamente fascinada, são os Bundts! Desde o primeiro que fiz, até ao dia de hoje, do mais simples, ao mais complicado, sempre que oiço ou leio a palavra Bundt fico com pele de galinha, tal é a mania que tenho!

E foi por causa dessa mania, que a minha querida Lia, do blog Salsa Verde, me desafiou! Ou melhor, desafiamo-nos uma à outra! Entre conversas off-record, fomos trocando ideias, e aquela que permaneceu, foi lançar um desafio para aqueles que queiram participar!

Em que consiste? Nada mais simples!! Haverá um tema e aí a vossa imaginação tem que trabalhar! Com base na mesma receita ou noutra, criar uma BundtMania. Este mês começa neste cantinho e no próximo estará albergado no Salsa Verde!






Normalmente este post tinha que ter saído no dia 15, mas aqui a Mamã não cumpriu com o que devia, e por isso só hoje faz o post e lança o desafio! Há coisas que às vezes não posso controlar, como por exemplo a minha batedeira ter a morte anunciada.... E para um Bundt há que ter uma boa batedeira!! Os meus bíceps já não têm força para bater a massa de um Bundt durante tanto tempo.


Pois bem o desafio não é dificil e basta quererem participar e partilhar connosco as vossas belezas!! No dia 15 de cada mês, mais coisa menos coisa, haverá um Bundt e um tema. Apartir daí podem fazer o vosso bundt usando a receita feita ou criar e procurar outras receitas. As participações devem ser colocadas neste post e, se tiverem blog, mencionar este desafio comum criando um link para o blog que o albergue esse mês. No dia 14 do mês seguinte, será feito o round up do BundtMania, e no dia 15 lançado o novo desafio!

Complicado?? Não, por isso quero ver os vossos Bundts, aqui neste post!

A minha ideia original era fazer um Bundt da minha relíquia da Chrysta Wilson, mas visto que a minha batedeira está doentinha, rebusquei receitas pendentes que tinha por aqui, e encontrei uma que podia fazer sem bater muito. Coisa rara não é? Pois por esse motivo é que o fiz e pode mesmo adaptar-se a outras formas e até mesmo fazerem muffins, cupcakes, WHATEVER!!! Eu quero é aqui muitos Bundts!

Já li o livro Kiss My Bundt vezes sem conta e fazendo um resumo, muito resumidinho, o mais importante para fazer um Bundt são os ingredientes e as quantidades mencionadas. A partir daqui, o mundo dos Bundts está aos vossos pés!!

O tema de este 1ª Edição do BundtMania, tem como tema o Outono! Já sei que o Verão ainda dá um ar da sua graça, mas os cheiros que andam pelo ar, já são diferentes!! A fruta muda de cor, e com o tempo as folhas começarão também a mudar! Por isso usem aquilo que vos traga o sabor e o aroma do Outono, e deixem-se levar!

A receita de hoje leva maçã! Não sei porquê, mas sempre que penso no Outono, associo a maçãs! E claro está que tem que levar canela e uns frutos secos! Mas se lhe pomos um recheio cremoso e uma cobertura gulosa? 

Fazemos um Bundt??



Bundt Cake de Maçã com Queijo Creme







Receita adaptada daqui.

Ingredientes:

Para a massa do bolo:

  • 200 gramas de farinha sem fermento
  • 100 gramas de manteiga s/sal amolecida
  • 100 gramas de compota de maçã ( 1 1/2 maçã cozida, sem água e triturada)
  • 2 ovos tamanho L
  • 100 gramas de açucar mascavado claro
  • 60 gramas de açúcar
  • 1/2 colher de chá de canela em pó
  • 1/4 de colher de chá de noz moscada
  • 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1/4 colher de chá de sal
  • 50 gramas de nozes pecãs tostadas e picadas finamente 
  • 1 1/2 maçã cortada em cubos pequenos ( usei Gala)
  • 1/2 colher de chá de essência de baunilha

Para o recheio:

  • 120 gramas de queijo creme (tipo Philadelphia)
  • 60 gramas de açúcar
  • 2 colheres de sopa de coco ralado
  • 1/2 colher de chá de essência de baunilha

Para a cobertura:

  • 125 gramas de açúcar mascavado claro
  • 125 ml de leite
  • 30 gramas de manteiga







Execução:

Pré aquecer o forno a 180ºC. Untar uma forma com manteiga e polvilhar com farinha, reservar.

Preparar o recheio, misturando o açúcar com o queijo e o coco. Reservar.

Numa taça colocar a farinha, o sal, o bicarbonato de sódio,  as especiarias e reservar.

Bater a manteiga com o açúcar, e de seguida juntar a compota de maçã e os ovos ligeiramente batidos. Mexer bem. Juntar a mistura da farinha, peneirada, envolvendo suavemente.

Por fim juntar a maçã cortada e as nozes.

Colocar a metade da massa na forma e de seguida, com a ajuda de uma colher de sopa, colocar o recheio, de maneira que não toque nenhuma das extremidades da forma. Cobrir com a restante massa e alisar a superfície.

Levar ao forno durante 30 a 45 minutos até que o palito saia seco. Retirar do forno e deixar arrefecer sobre uma rede, pelo menos 15 minutos. Desenformar e deixar arrefecer completamente.

Para fazer a cobertura colocamos o leite, o açúcar e a manteiga num tacho e deixamos que ferva, mexendo sempre. Deixamos que ferva durante 10 minutos, mexendo até que engrosse. 

Depois de fria a cobertura, coloca-se sobre o bolo já arrefecido. 






Este Bundt foi uma verdadeira aventura! Talvez porque foi o escolhido para dar inicio a esta BundtMania, mas parece que saiu a ferros!!

Mas valeu a pena!! A textura densa e humida, não demasiado doce, contrasta divinamente com o recheio.

E a cobertura....Bem essa é de bradar aos céus!! O sabor do caramelo, acentua o sabor das especiarias! E é tão bom quando encontramos os pequenos pedacinhos de maçã e o crocante das nozes!






O lanche está servido e o desafio também! Espero ver muitos bundt´s por essa blogoesfera!

Depois deste Bundt, não se resistam!

Faço o café?

17.9.13

Mãos na massa!




Se há coisa que eu gosto é de comer pãozinho morno com manteiga. Mas manteiga da nossa! Se bem que pro aqui há uma ou outra que me agradam, mas definitivamente a nossa é muito melhor.


Pois o problema é o pão. Por aqui não é grande coisa e com muita pena minha, não herdei da minha avó paterna os genes para ter pão como padeira. E que tristeza a minha! O unico pão que fiz em condições, foi aquele que não se amassa e está nos primórdios do blog. 


Sempre que vejo uma receita, seja para máquina de fazer pão ou pelo método tradicional, eu fico ali a olhar a babar! A máquina ainda não chegou a estas bandas, porque os preços ou a marca não me agrada. Mas eu tento fazer com as minhas mãozinhas, mas a coisa não corre lá muito bem.




Mas agora descobri, que há umas mãozinhas cá em casa, que gostam de ajudar e que fazem com que estas aventuras corram melhor!

E depois vêm as massas lêvedas que me deixam maluca, mas não tanto como me deixa um bundt que conste. Adoro quando um brioche por exemplo está morninho e super fofinho. Ou então um Monkey Bread, que foi uma das minhas master pieces!! Custou mas lá consegui fazer.

Ora um dia destes andei a ver um blog que simplesmente adoro! O blog é o Rapa Tachos e já não é a primeira vez que me deixo levar pelas receitas da São. E foi lá que vi este pão a que ela chama Bolo de Limão Arrebatador! Sim de facto é arrebatador e através de outros link's fui parar ao original, onde se chama Pull Apart Lemon Scented Coffee Cake.

Às vezes é completamente impossível traduzir um termo do inglês para o nosso português, e quem diz ao nosso idioma diz a outros, mas gostava de saber o que chamariam os ingleses a uma alheira por exemplo! 


Pois por aqui o dito, vai-se chamar Pull Apart de Limão, e bendita a hora em que o fiz, porque desaparece num abrir e fechar de olhos!! E a parte do Coffee Cake é um termo muito usado, quando os bolos são para acompanhar o café!! Este por pouco nem às fotos chegava!


Pull Apart de Limão




Ingredientes:
  • 350 gramas de farinha T65
  • 50 gramas de açúcar
  • 2 colheres de chá de fermento de padeiro seco ( usei de marca Casino)
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 75 ml de leite
  • 55 gramas de manteiga
  • 60 ml de água
  • 1 1/2 colher de chá de essência de baunilha
  • 2 ovos à temperatura ambiente

Para o recheio:
  • 100 gramas de açúcar
  • raspa de 2 limões
  • 55 gramas de manteiga derretida
  • raspa de uma laranja
  • canela a gosto*

Cobertura:*
  • 3 colheres de sopa de queijo creme (tipo Philadelphia)
  • 10 gramas de açúcar em pó
  • 1/2 colher de sopa de leite
  • 1 colher de sopa de sumo de limão
* - A canela usei para fazer uns Cinamon Rolls aproveitando um pouco da massa do Pull Apart, que me pareceu perfeita para estes bolinhos, que há muito me fascinam e que também os tenho pendentes, visto não haver maneira de acertar com uma receita.




Execução:
A receita do Rapa Tachos está feita para a máquina de fazer pão e no original usa a batedeira. Na falta de ambas passo a descrever o processo, seguindo mais ou menos a ordem do original, mas sem batedeira.

Numa taça colocar a farinha, o açúcar e o fermento. Num tachinho colocar a manteiga, o leite e a água, e deixar aquecer, mas não em demasia. A manteiga deve ficar derretida, mas o conjunto não deve ficar muito quente, visto que temperatura a mais pode inactivar o fermento.

Fazer um buraco no meio da farinha e juntar os liquidos e mexer bem. De seguida juntar os ovos ligeiramente batidos e a baunilha. Esta massa pode ficar ligeiramente pegajosa e se isso se verifica, adicionaremos 2 colheres de sopa de farinha.

Colocamos sobre uma superficie enfarinhada e amassamos, durante 10 minutos como mínimo. A massa inicialmente estará ligeiramente pegajosa, mas acabará por ficar no ponto e elástica. Coloca-se na taça e deixa-se levedar num sitio ao abrigo das correntes de ar, como minimo 1h 30m ou até que duplique o seu volume.

Enquanto a massa leveda preparamos o recheio, ralando os limões e a laranja, e derretendo a manteiga. Deve estar derretida mas não quente!


Depois de levedar esticamos a massa com um rolo num rectangulo de mais ou menos 50 x 30. Pincelamos generosamente com a manteiga e polvilhamos com o açucar.

Cortamos tiras horizontais de aproximadamente 10 cm com a ajuda de um cortador de pizzas.

Polvilhamos cada tira com as raspas de limão e laranja.

Colocamos as tiras umas sobre as outras como se fosse uma lasanha.

Este bloco vamos cortá-lo em 5 pedaços e coloca-los numa forma de bolo ingles devidamente untada ou forrada com papel vegetal

Para melhor entender o esquema de montagem espreitem o esquema, AQUI.

Leva-se a forma ao forno, em programa de levedação durante 30 minutos. Coze-se o bolo a 160ºC durante 15 minutos ou assim que as pontas apresente um tom dourado. (Se ficar mais tempo, corremos o risco de ficar mais seco).

Enquanto coze, fazemos a cobertura ( só fiz metade da receita), misturando bem o queijo com o açúcar, o leite e o sumo de limão.

Retiramos do forno e deixamos arrefecer durante 5 minutos como mínimo. Cuidado com a fragilidade deste bolo. Colocamos a cobertura e servimos morno, ou frio.




As massas lêvedas obrigam-me a que as faça muito cedo, para que depois tenha tempo de poder fotografar. E não foi o que aconteceu com este Pull Apart. Quando saiu do forno já não pude tirar fotografias... Assim que se começa a puxar cada fatiazinha, o problema é mesmo parar.




Este nem sequer chegou à prova da vizinhança como outros. Assim que arrefeceu um pouco, metade desapareceu e só somos 3 aqui em casa. A cobertura? Pois sejam gulosos e experimentem este Pull Apart com ela. É simplesmente fantástico e a textura leve e fofa, contrasta na perfeição com o recheio cítrico e respectiva untuosidade da cobertura. Gente, isto é um luxo!!!




E como um luxo nunca vem sozinho, este é outro! Adoro canela e há muito que tenho uns cinamon rolls pendentes! Estes ficaram quase lá. Basta só esticar a massa num rectangulo, untar com manteiga (bastante), polvilhar com açúcar e canela a gosto (da proxima ponho mais)! Enrolar e dividir em 9 rolinhos. Deixar levedar mais 30 minutos e cozer à mesma temperatura que o Pull Apart até que estejam dourados.




Entre o Pull Apart e estes Cinamon, não saberia dizer-vos qual o mais pecaminoso! Seja hora do pequeno almoço, lanche, ou sem motivo, acreditem é dificil resistir!

E agora, qual escolheriam?

15.9.13

O sabor da infância




A escola já começou há uns dias e a meio da semana, o senhor meu filho, já dizia que não queria ir!! E eu pensava, meu filho ainda falta muito para acabarem e já dizes que não queres ir!!

Pois como eu o entendo.... Depois de umas férias bem passadas isto de voltar à rotina e às regras não é nada fácil!! Mas as férias foram muito grandes e agora há que estudar!

E como eu me lembro de quando começava a escola.... Eu acho que nem dormia! E falo-vos de há 30 anos atrás!! Na minha 1ª classe tive 4 professoras, até que a última foi depois a que nos acompanhou até à 4ª classe. Sinceramente nunca entendi muito bem o porquê de tanta mudança! Eu não tive nada a ver com essas mudanças, sim porque era o terror...

Só espero que os meus filhos sejam um bocadinho melhores, se não vou ter que fazer como a minha Mãe, que de cada vez que ia falar com a professora levava a colher de pau no saco.... Já estão a ver para quê não é? Cada período havia sempre uma nota má, a do comportamento! E mesmo as professoras estavam sempre a pôr-me de castigo!

Lembro-me uma vez que a Professora me sentou na secretária dela e assim evitaria a minha tagarelice com os companheiros de cadeira.... Ui, o que ela foi fazer! Pois ali de cima do estrado, ainda era mais fácil meter conversa, e não era só com um, era com todos!! Acho que se arrependeu profundamente, tanto que nunca mais o voltou a fazer!






Ora esta história toda para vos dizer que trago bolachas para o desafio de Setembro do Cravo e Canela - Uma Cozinha no Brasil. Na última edição viajamos pelo mundo através das bolachas e desta vez a Manuela desafiou-nos a viajar à nossa infância, às nossas memórias e pensando nas merendas das nossas crianças.


E estas apareceram num dia que a minha filha chegou da escola e apontou para a lata e dizia: "Oh Mãe num há "belachas" ou galletas que é o primeiro que lhe sai.

Pois nem foi tarde nem foi cedo e metemos as duas as mãos na massa.... Bem ela pôs massa por tudo que era sítio, até no cabelo!

Bem se decidirem fazer não espalhem a massa por outros sitios do corpo que nao sejam as mãos sim? E se fizerem com os mais pequenos, deixem que vos ajudem pelo menos na parte de misturar. E já sabem, o melhor de tudo é rapar o fundo da taça!





Línguas de Gato
(receita daqui)

Informação sobre a receita:
 - tempo de preparação (30 minutos)

- dificuldade ( fácil)
- vegetariano (sim)
- para crianças (sim)
- prato (bolinhos)

Ingredientes:

  • 3 claras
  • 120 gramas de manteiga s/sal  à temperatura ambiente
  • 120 gramas de açucar
  • 120 gramas de farinha
  • 3 gotas de essência de baunilha


Execução:

Bater a manteiga com o açúcar durante 2 a 3 minutos, na velocidade média, até obter uma mistura fofa. Adicionar a baunilha e misturar suavemente. Juntar as claras uma a uma, e bater suavemente entre cada adição.

Juntar por último a farinha e envolver nesta massa suavemente com a ajuda de uma colher de pau.

Ligar o forno a 160 ºC e forrar um tabuleiro com papel vegetal. 

Colocar um bico liso de 0,5 mm de diametro no saco de pasteleiro e encher de massa. Colocar pequenas bolinhas, aproximadamente de 1 cm cada uma, com uma distância de 2 mm. Um pequeno espaço que vai permitir que a massa se espalhe e que se unam e fiquem o mais parecido possivel às linguas de gato que estamos habituados.

Leva-se a cozer aproximadamente 10 minutos ou até que os bordes estejam dourados. Retirarm-se com a ajuda de uma espatula e colocam-se numa rede para arrefecer.

Reservam-se numa lata hermeticamente fechada. (Isto se durarem muito tempo!!)





Só descobri na última fornada, que se colocasse as bolinhas ligeiramente espaçadas, elas ficavam mais parecidas ao formato que conhecemos de língua de gato. Já sei que não são iguais, mas de sabor são deliciosamente perfeitas.

O problema é quando provamos uma!!





Tal como as originais, são altamente viciantes! Assim que as primeiras ficaram frias, a minha filha provou-as e olhou para mim com os olhos arregalados e dizia: "Oh Mãe isto muito bom!"

Como as fiz ao final da tarde, já não as pude fotografar nesse mesmo dia. E cada vez que colocava algumas na lata, via que as anteriores já frias desapareciam como por magia!





Tive que esconder a lata! Se não ficava sem material para fotografar e já estava a ver o prato da sopa sem comer!!!

Por isso já sabem, mãos na massa e deixem-se viciar!

Entretanto faço o café!

13.9.13

Acabou-se a preguiça!!




Agora que começou a escola, a rotina voltou a instalar-se cá por casa. Acabou-se a inércia e há que ter sempre as coisas prontas a horas.

Mas como eu ainda tenho uns dias de férias aproveito para desarrumar a cozinha e, hoje enquanto preparava a receita, pensava de como era fastidiante a minha vidinha, antes de ter o blog!! Se não tivesse tido esta ideia fulminante, a estas horas estaria sentada no sofá a fazer tricot... E por falar nisso ainda tenho um cachecol por acabar e o frio não tarda nada está aí.

Não se assustem que há tempo para tudo e deste cantinho já ninguém me tira! Era o que mais faltava! E ainda por cima só tenho conhecido gente boa e o feedback é muito bom, que mais posso pedir? Que um dia estas modernices, sejam tao modernas, que nos possa permitir a verdadeira partilha, ou seja, vocês poderem provar e eu também! Era giro, oh se era!

Outra das coisas que também costumo fazer desde essa altura, é participar no desafio mensal da comunidade do Google +, Cocineros del Mundo, e esta receita é mais uma.

Desta vez temos as Beringelas e o Melão. O bom destes desafios é que me fazem puxar pela massa cinzenta e ao mesmo tempo experimentar coisas novas. Acho que só experimentei beringelas uma vez, e foram recheadas. 





No mesmo dia que saiu o desafio vi no Mundo de Luísa, uma receita italiana que me deixou inquieta e decidida a experimentar. Não usei a receita, mas poderia dizer que está inspirada nela, menos na parte da confecção! Em vez de seguir à risca, decidi inventar.


E já vos posso dizer que valeu a pena inventar... Adiante!

Com esta receita participo no desafio mensal da Comunidade do Google +, Cocineros del Mundo, no apartado de Salgado, que para esta edição conta com um patrocinador, La Casona de Salamanca,  e foram alteradas as bases do desafio, já não sendo ganhadora a receita com mais pontos, mas sim a que for eleita pelo patrocinador e pelos moderadores da página. Mas podem sempre passar por lá e colocar +1 que eu fico contente! :)






Normalmente escrevo sempre em português, mas sei que tenho alguns seguidores espanhois que se vêem gregos com o tradutor. Escrever tudo em castelhano é impossível, porque não tenho tempo nem conhecimentos suficientes, mas a receita farei um esforço para a escrever em castelhano. E para isso tive que pedir ajuda a um deles. É que este rapaz é um sol! E não só por ajudar, desde o dia que entrei pelo blog dele que me deixei ficar por lá. O blog certamente é do vosso conhecimento e se não, espreitem aqui o Aisha Kandisha e vejam se não tenho razão.

José, mi niño, muchas gracias por echarme una mano con la traducción! Si lo hago con el traductor esto seria terrible!!!




"Mil Folhas" de Beringela, Courgette, Tomate e Mozzarella / "Mil Hojas" de Berenjena, Calabacín, Tomate y Mozzarella 

Informação sobre a receita:
 - tempo de preparação (60 minutos)
- dificuldade ( fácil)
- vegetariano (sim)
- para crianças (sim)
- ingrediente principal (legumes)

Ingredientes: (para 2 pessoas)

  • 1 beringela (1 berenjena)
  • 1 courgette ( 1 calabacín)                                                         
  • 1 tomate maduro, mas firme ( 1 tomate maduro, pero duro)
  • 1 bola de mozzarella (1 bola de queso mozzarella)
  • 10 folhas de mangericão (10 hojas de albahaca)
  • sal e pimenta negra q.b (sal y pimienta negra a gusto)
  • Azeite q.b (aceite de oliva suave)

Para o Crocante de Broa/ Crujiente de miga de pan de maiz
  • 150 gramas de miolo de broa (miga de pan de maiz)
  • 1 dente de alho (1 diente de ajo)






Execução/ Preparación:

Lavamos e cortamos com a ajuda de uma mandolina, rodelas de 3 mm de espessura, a beringela, a courgette e o tomate. Colocamos as rodelas de beringela num escorredor e polvilhamos com sal e deixamos repousar durante meia hora para que perca o seu líquido.

Colocamos a aquecer o grelhador e deitamos um bom fio de azeite, onde vamos grelhar a courgette e a beringela depois do tempo de repouso e devidamente passadas por água. Antes de as colocarmos sobre o grelhador secamos com papel absorvente. Este processo é bastante rápido visto que as rodelas não são muito grossas, e assim que estiverem douradas podemos retirar.

Para o crocante de broa, esmigalhamos o miolo e juntamos o dente de alho finamente picado e cinco folhas de mangericão. Levamos ao forno a 200 ºC até que esteja tostado. Retiramos de forno e deixamos arrefecer.

Colocamos no prato um aro de metal e começamos por colocar parte das rodelas de beringela, seguido das rodelas de courgette, as de tomate e a mozzarella também em rodelas finas. Tempera-se com sal e pimenta e coloca-se um pouco do crocante de broa. Fazemos este procedimento até se acabarem as rodelas, devendo finalizar com o crocante de broa.

Temperamos com azeite, creme de vinagre balsâmico, e decoramos com algumas folhas de mangericão.





Lavamos y cortamos la berenjena, el calabacín y el tomate, en rodajas de 3mm. con la ayuda de una mandolina.

Colocamos las rodajas de berenjena en un escurridor y salamos para que pierdan su líquido. Seguidamente calentamos la plancha y regamos con un buen chorrito de aceite.

Vamos disponiendo las rodajas de berenjena en la plancha hasta que estén hechas y seguidamente las de calabacín.

Para hacer el crujiente, mezclamos la miga del pan de maiz en un bol y lo mezclamos con ajo muy picadito, aceita y cinco hojitas de albahaca picadas. Lo llevamos al horno para que se tueste.

Colocamos un aro de emplatar y comenzamos a colocar primero las rodajas de berenjena, seguidas de las de calabacín, tomate, las rodajas de mozzarella y de crujiente. Repetimos la operación hasta que se agoten los ingredientes, debiendo finalizar con las rodajas de mozzarella y con un poco de crujiente.

Se riega con aceite de oliva y crema de vinagre balsámico y lo coronamos con unas hojitas de albahaca.





Ai que contente eu fiquei com este mil folhas!! E já vos tinha dito que tinha sido bom inventar! O crocante com a broa aromatizado com o alho e o mangericão, é simplesmente fantásticos. Os legumes no seu ponto exacto contrastam na perfeição!





Depois desta minha 2ª experiência com a beringela, acho que vai morar cá em casa mais vezes. Gosto da cor e gosto da textura esponjosa com que fica depois de cozinhada.

E sendo este um blog onde normalmente o doce aparece mais vezes, soube que também há um dia para o chocolate, mas eu como sou do contra faço uma receita com legumes. Mas isso também não importa, pois não? Olhem, façam de contas, que os pontinhos negros de creme balsâmico é chocolate! Da próxima trago um docinho, sim?

Eu vou pondo a mesa!!

11.9.13

Uma tarte de aniversário



Acho que o Verão pela minha Sibéria já se acabou.... Ainda não vi o solzinho desde que cheguei! Os dias são cinzentos e já pedem que se ligue o forno.


Se bem que não preciso que esteja frio para o ligar, basta querer fazer um Bundtzinho ou neste caso, uma tarte! Sim, mais uma tarte! Desculpem ser repetitiva, mas esta é uma prenda!!






O blog A Oficina da Papitas, da minha querida Maria, faz 2 anos no dia 21 Setembro, e é para lá que vai esta tarte!!


A primeira vez que me deparei com este blog foi por causa de uma receita da Dorie e depois disso, instalei-me por lá. Aparte de que as papitas desta senhora são deliciosas, tem o intuito também de ser o livro de receitas dos filhos, a quem ela chama carinhosamente "fifis", que se encontram fora do país. Assim que junta o delicioso ao simples e, foi isso que nos pediu, receitas simples para que depois o M. e o P. as possam fazer. Mais do que uma demonstração de amor pelos filhos, é uma maneira de se assegurar que os catraios comam bem!


Esta receita foi a minha irmã do meio que me ensinou a fazer e isto há quase uma década atrás. Quando um dia a vejo começar a preparar uma tarte, pensei que estava doente. Sim porque ela para fazer uma sobremesa é preciso que caia um santo de um altar! Só depois de a ver fazer é que percebi porque a fazia, além de simples, é fantástica.


Por isso como diz a Maria, mãos à obra!


Tarte de Maçã






Ingredientes:
  • 1 rolo de massa folhada de compra
  • 3 maçãs ( usei das Fuji)
  • 1 pacote de natas
  • 1 ovo
  • 3 colheres de açucar
  • Canela a gosto

Execução:
Seguimos as instruções da massa folhada. Normalmente deve ser retirada 5 minutos antes do frigorifico, para se utilizar.

Pré-aquecemos o forno a 180 ºC.

Batemos ligeiramente as natas com o ovo e reservamos.

Descascamos as maçãs, retiramos o caroço e cortamos em meias luas finas.

Colocamos a massa folhada numa forma de tarte, de 23 cm, pressionando bem nos cantos. Dobramos o excesso de massa sobre si mesmo, de modo a fazermos um rolinho. Picamos o fundo com um garfo e colocamos as maçãs fatias em circulo.

Deitamos a mistura das natas com o ovo e, de seguida polvilhamos com o açucar e a canela a gosto.

Levamos ao forno durante 30 a 40 minutos ou até que a massa folhada esteja dourada.

Retiramos e deixamos arrefecer. Pode servir-se morna ou fria.





Depois de algum tempo sem a fazer, pergunto-me porque nunca me lembrei de a fazer e publicar aqui! Não há desculpas para não se fazer! Simples, rápida e deliciosa!

Só me faltou mesmo, um bola de gelado! Mas a Maria deve ter algum lá na festa dela!





Deixo-vos uma fatia e vou para a festa!

Ponho mais canela?