31.3.13

Domingo de Páscoa

Lembro me de ser pequenita e ir com a minha Ama para a aldeia dela passar a Páscoa. Lá pela cidade estas coisas não aconteciam da mesma maneira.

E eu gostava tanto.... Já lá vão mais de 30 anos, mas tenho essas imagens na recordação. As imagens e os cheiros... Rosmaninho e alecrim que espalhavam pelas ruelas da aldeia.

E depois de passar o Sr. Padre, iamos de casa em casa... Esta era a parte que eu não gostava nada! Que chatice!

Desde que estou longe de casa, as tradições já não são o que eram. Aparte que por aqui a tradição nesta altura do ano é completamente diferente da nossa. Não há cá nada de folares, nada de pao-de-ló, e sim as "Monas" de Páscoa. Que não são mais nem menos que o nosso Ninho de Páscoa!! 

Em outras regiões de Espanha, fazem-se as "Torrijas", que são como as nossas Rabanadas que preenchem as nossas mesas de Natal.

Depois de ver tanta receita, tanto folar, decidi-me por um folar! E queria fazer o Folar de Olhão, mas não tinha banha, e não queria comprar um pacote só por causa de uma receita. Se fosse outra coisa compraria, mas como não uso este produto, e a bem da verdade, não gosto muito, está receita ficou apartada das minhas escolhas.

Num dos meus passeios pelo blog Kanela y Limón que eu tanto gosto, encontrei nas receitas antigas uma Trança de Páscoa. E assim que a vi meti mãos à obra, alterando ligeiramente, porque a receita também tinha ingredientes que não tinha.


Trança de Páscoa

Ingredientes:

  • 3 ovos
  • 90 gramas de açúcar
  • 100 gramas de manteiga derretida e fria
  • Raspa de uma laranja
  • Sumo de meia laranja
  • 1 pacote de fermento seco 
  • 4 gramas de sal
  • 100 ml de leite
  • farinha até que se despegue das mãos
  • gema de ovo e um bocadinho de leite (para pincelar)

Recheio:
  • 100 gramas de manteiga derredita fria
  • 125 gramas de açúcar amarelo
  • 1 colher de chá de canela 



Execução:

Colocamos os ovos e o açúcar numa taça. Juntamos a raspa e o sumo de laranja, mexendo sem BATER. Dissolvemos o fermento no leite morno e juntamos. Juntamos a farinha e amassamos até que a massa se despegue da taça. Ao fim de este tempo temos que ter uma massa muito maleável. 

Deixamos a massa repousar até que duplique o seu tamanho, num lugar morno e sem correntes de ar. O meu microondas é o meu lugar preferido para isto.

Acabado o tempo de levedação colocamos a massa na bancada polvilhada com farinha. Dividimos em 3 pedaços iguais e esticamos cada um de modo a ficarmos com uma tira de 15 x 30 aproximadamente. Não devem ficar muito finas porque podem rebentar no forno.

Pincelamos generosamente cada tira com manteiga e polvilhamos com a mistura de açúcar e canela. Enrolamos as tiras pela parte mais larga. Repetimos esta operação nas 2 tiras restantes (ver link da receita original, para ver como se fazer este passo).

Sobrepomos as pontas das tiras e fazemos a nossa trança. Pincelamos com a gema de ovo e o leite. Polvilhei com açúcar candy mas pode ser polvilhado com açúcar molhado em água.

Colocamos numa forma de bolo inglês forrada com papel vegetal e levamos ao forno pré-aquecido a 180ºC até que esteja dourada ou até que o palito saia limpo.

Retiramos e deixamos arrefecer.



Poderia dizer que foi uma tentativa aproximada do folar de Olhão pelo sabor!! Sim porque admito que sou uma adicta à canela e a mistura com a laranja na massa, torna muito difícil comer so uma fatia!

E foi mesmo só isso que comi no lanche, pronto duas fatiazinhas, porque dividi o resto pelas provadoras oficiais.




Mas antes de dividir pelas vizinhas fiquei com estas fatias para vos deixar! Porque é domingo de Páscoa e vocês merecem!!

Alguém vai dizer que não?


30.3.13

Mais uma Sexta Feira

Ultimamente não sei para onde me virar! Não tenho tido muito tempo para me sentar e poder visitar as cozinhas das vizinhas! Há dias em que vejo as publicações mas é-me impossível passar por lá... Mas assim que o tempo seja um bocadinho mais, dou as minhas espreitadelas.

O pequenote manda dizer que já está melhorzinho!! Que agradece todos os miminhos que foram deixando! Quanto ao meu chefe, enfim....

Ontem foi Sexta Feira e dia de publicar mais um dos desafios do Dorie às Sextas, mas para publicar há que os fazer! Quando vi a receita publicada, pensei prós meus botões, Hummm... Crisp? Crumble? Maçãs, Arandanos? Acho que vou ficar sem experimentar.

Estava decidida a não matar muito a cabeça por esta receita, até ontem, quando um grupinho de provocadoras que publicaram os primeiros!

E palavra puxa palavra lá fui eu prá minha cozinha!! E agora aqui que ninguém nos ouve, abençoada a hora!!



Cran-Apple Crisps

(receita traduzida pela Mariana Fidalgo, baseado no livro "Baking" de Dorie Greenspan).

Ingredientes

Cobertura:

  • 3/4 medida de farinha de trigo
  • 1/2 medida de açúcar amarelo
  • 1/2 medida de flocos de aveia
  • 1/2 medida de coco ralado
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • 1/4 colher de chá de gengibre em pó
  • 115 gramas de manteiga sem sal, bem fria, cortada em 4 pedaços.
Recheio:
  • 4 maçãs médias, sem casca e sem caroço, cortadas em pedaços
  • 1 medida de arandanos frescos ou congelados (não usei)
  • 4 rodelas de ananás de conserva
  • 1/2 medida de arandanos ou passas (usei as passas)
  • 2/3 medida de açúcar (usei amarelo)
  • 1 colher de sopa de farinha
  • 2 colher de sopa de nozes partidas
(1 medida= 1 cup = 250 ml)

Execução:

Pré-aquecer o forno a 190ºC. Untar com manteiga 8 recipientes individuais de forno (ou um grande).

Disponha os recipientes num tabuleiro e reserve.

Para fazer a cobertura colocamos todos os ingredientes num processador de alimentos, se tiverem, e pulsamos até que a mistura forme migalhas grandes. Para fazer à mão temos que esfregar a manteiga com os ingredientes secos de modo a obter uma areia grossa, não mexendo em demasia para não derreter a manteiga. Pode fazer-se a cobertura até 3 dias de antecedência e guardar no frigorífico, hermeticamente fechada.

Para o recheio misturamos todos os ingredientes numa tigela grande.

Dividimos o recheio pelos recipientes e colocamos a cobertura. Levamos ao forno por 40-45 minutos ou até que a cobertura esteja dourada e os sucos do recheio estejam a borbulhar nas margens dos recipientes.

Transferimos as taças para uma grade e deixamos repousar pelo menos 10 minutos, antes de servir.


Ora para quem estava reticente em experimentar por primeira vez um Crisps, um Crumble, olhem uma sobremesa deste género, fiquei deveras muito contente com o resultado. E só a cobertura em crú já deixava antever a maravilha que se estava a preparar!!

O ananás na falta dos arandanos, veio aportar a acidez necessária para balançar com o doce do recheio. Eu não sabia o que ia colocar para substituir os arandanos, e numa conversa com uma das provocadoras, a Ana Rita do Bem Bons ela deu-me esta sugestão! Como ela tem o livro partilhou comigo esta dica! Obrigado Rita!

 E o que mais me encantou foi sem dúvida o toque do coco, sem dúvida uma pequena maravilha!


Estas minhas caixinhas foram as escolhidas para fazer este Cran-Apple Crisp, ou melhor dizendo Pine-Apple Crisp. Mas como não tenho muitas, fiz também no pirex e em menos de nada quase não há para contar a história! 

Acho que é bom sinal, não vos parece?

25.3.13

A maldita perfeição

O meu amor pelas bolachas, já é do conhecimento dos que regularmente me visitam, mas é o segundo amor, porque o primeiro são os Bundt's.

Hoje fiquei por casa porque o pequenote voltou a ficar doente, e com isto, veio uma discussão com o meu chefe, que me deixou um cadito abananada. Quando disse que não podia ir trabalhar, montou-me um escandâlo... Enfim uma cena daquelas que não existem, e as palavras que foram proferida, jamais na vida, pensei que as pudesse ouvir! Foram como farpas e aí estarão até ao dia que as consiga tirar.... Enfim....

Mas quando fico de neura, é quando me meto na cozinha! E resolvi fazer bolachinhas prós "piquenos".

Andava a ver o ultimo desafio das Dories e fui cuscar os ficheiros antigos e descobri uns bolinhos que se chama Thumbprints for us big guys. Um nome grande demais para uns bolinhos, mas experimentei apesar de não ter as avelãs em casa. 


Thumbprints for us big guys

(Do Livro Baking de Dorie Greenspan)

 Ingredientes:

200 gramas xícaras de avelãs finamente moída (usei amêndoa com a casca)
1 3/4 xícaras de farinha de trigo
200 gramas de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
50 gramas de açúcar
50 gramas de açucar mascavado
1 colher de chá de extrato de baunilha
1/2 colher de chá de extrato de amêndoas puro ( não usei, porque não sei onde anda o meu frasco)
Açúcar de confeiteiro, para polvilhar 
1 chávena de doce de frambuesa ( eu usei de morango e doce de leite)

Execução:

Pré aquecer o forno a 180ºC. Misturar a amêndoa com a farinha e reserva.

Bater o açúcar com a manteiga durante 3 a 4 minutos até obter uma massa fofa e esponjosa. Juntar a baunilha e continuar a bater.

Reduzir a velocidade e adicionar aos poucos a mistura das amendoas com a farinha.

Trabalhar com uma colher de chá de massa de cada vez, enrole a massa entre as palmas das mãos para formar pequenas bolas e coloque as bolas de 2 centímetros de distância nas assadeiras. Estabilizando cada biscoito com o polegar e o dedo indicador de uma mão, usar o dedo mínimo da sua outra mão (ou no fim de uma colher de pau) para picar um furo no centro de cada biscoito. Ter cuidado para não furar até ao tabuleiro.

Levar ao forno durante 15 a 18 minutos. As cookies devem ter apenas um pouco de cor, parecendo até que estão mal cozidos, o que é bom. Eles não devem estar muito cozidos.

Depois de cozidos retirar do forno e deixar repousar 2 minutos e transferir as folhas para a rede para que arrefeçam.

Polvilhamos com o açúcar com uma peneira, ou ate mesmo com um coador.

Fervemos o doce que escolhermos e colocamos nos orificios da bolachinhas. Eu usei doce de morango e doce de leite. Deixar arrefecer.


Quando as coloquei no forno, estava um bocadinho desconfiada do que ia sair. E acabei por não me enganar, porque a textura da massa, não me parecia o suficiente consistente, para não abrirem. E foi isso que aconteceu, em vez de ficarem como uns bolinhos mais altos, alargaram.

 
Agora ao escrever o post, dei-me conta que me enganei na amêndoa e por isso o terem ficado mais achatadas!! Poderia dizer que foi mais um acidente na minha cozinha, mas apesar de tudo, ficaram deliciosas.

Que vos parece? Preparo o chá?


23.3.13

Um Bundt de Guiness

Um título presumido não é?

Sim porque isto hoje vai ser um verdadeiro record do Guiness fazer este post! Já o tenho pendente deste terça feira e ainda não tinha podido pensar bem nele.

Esta vidinha rotinária começa a pregar-me partidas e a minha maneira de me liberar um bocadinho da vidinha stressante que tenho, é quando me ponho na cozinha, ou quando me sento no pc para postar!!

Este Bundt Cake já estava pendente há muito tempo, creio que desde o dia em que descobri o blog da Bea, El Rincón de Bea. Mas estava esquecido, porque não havia maneira de encontrar o principal ingrediente.



Bundt Cake de Guiness e Chocolate

Ingredientes:
  • 235 ml de cerveja Guiness
  • 250 gramas de manteiga sem sal
  • 50 gramas de cacau em pó
  • 280 gramas de farinha
  • 300 gramas de açúcar
  • 1 colher e 1/2 de chá de bicarbonato
  • 3/4 colher de chá de sal
  • 2 ovos XL (usei 4 medianos)
  • 180 ml de creme frâiche
  • 1 colher de chá de baunilha (adicionado por mim)
Execução:
Untamos a forma do nosso Bundt com manteiga e farinha. Este bolo fica grande por isso usem uma forma bastante grande.

Num tacho leve a manteiga e a cerveja ao lume, até que comece a ferver. Assim que entre em ebulição juntamos o cacau e mexendo até que esteja bem dissolvido. Reservamos e deixamos arrefecer.

Pré-aquecemos o forno a 175ºC. Peneiramos a farinha com o bicarbonato e o sal.

Batemos os ovos, o açúcar e a creme frâiche até que estejam bem misturados. Juntamos a mistura do cacau aos ovos, e batemos até obter uma mistura e uma cor homogénea.

Juntamos a farinha por duas vezes, não batendo em demasia. Se necessário, com a ajuda de uma espátula, envolvemos a farinha que possa ter ficado nas paredes da taça.

Verter a massa na forma e levar ao forno durante 35-40 minutos dependendo do forno, ou até que o palito saía seco.

Deixamos arrefecer durante 10 minutos sobre uma grelha e desenformamos.

Colocamos sobre a grelha e deixamos arrefecer completamente.



Para os amantes de cerveja preta este é sem dúvida o melhor Bundt Cake. Eu e a cerveja não fazemos boas migas, assim de vez em quando e misturada com gasosa. 

A cerveja Guiness, é uma cerveja especial. Possuiu uma cor castanha escura e um sabor intenso e isso nota-se no Bundt, desde que o começamos a fazer.



Nas notas de Bea dizia que notava que era pouco doce e que tinha acrescentado à receita mais açúcar. Pois eu ainda acrescentaria mais, e talvez usasse açucar mascavado em lugar de açúcar normal.Outras receitas que vi, acrescentavam a este Bundt um pouco de café, talvez para disfarçar o sabor desta poderosa cerveja.

Visto o não visto, fica um Bundt Cake de sabor diferente ao que normalmente estou habituada, não deixando de surpreender pela sua textura fantástica!!


E para comprovar, só têm mesmo de experimentar! Assim como assim, deixo-vos um pedacinho deste pecado originalíssimo!!


19.3.13

Dia do Pai

Quando andava na primária ou no ciclo faziamos sempre uma manualidade, para depois dar ao Pai neste dia.

Ora o senhor meu Pai, nunca ligou nada a essas coisas. Tinha sempre a mesma resposta cada ano... Oh pra que é que eu quero isso??? E eu dizia: Oh Pai, fui eu que fiz!! E ele lá ia guardando os presentes que tão religiosamente fazíamos.

Nos dias de hoje, não há presentes, mas sei que quando lhe telefonar vai dizer: Oh eu não ligo nada a essas coisas!! Sempre achei que o meu Pai era um durão e que os sentimentos para ele lhe passavam ao lado, até ao dia que o vi chorar...


"Ora, o pai – um pai de verdade – nunca será terceiro. Não é ausente. Nem amigo ou progenitor. É precioso nos mais pequenos gestos. É firme e sereno. É sóbrio. É justo e arrojado. Terno, empreendedor e bondoso. E nem mesmo quando se afasta fica ausente. É pai. Para sempre." (Eduardo Sá)


Não tinha programado fazer este post e menos desta receita! De todas as pendentes que tenho por fazer, fiz a que vi ontem à noite por causa da menina Duxa. Uma receita tão simples que foi o bastante para juntar mais uma amiga e fazer uma fila de pedidos. A Isabel dizia "tenho a senha n.º 2."

A receita veio daqui.


 Strudel de Banana

 Ingredientes:
  • 1 folha de massa filo
  • Manteiga sem sal derretida e fria q.b.
  • 1 bananas maduras, mas rijas
  • Pepitas de chocolate ( não tinha, e parti uns quadrados de chocolate em pedaços) 
  • Amêndoa granulada q.b.   

Execução:
Começamos por colocar na bancada todos os ingredientes e só por ultimo colocamos a massa filo, porque se não se trabalha de imediato, fica seca. 
Cortamos a banana ao meio e depois cada metade no sentido longitudinal. 

Colocamos a massa filo sobre a bancada, neste caso a minha é grande, e pincelamos com manteiga e dobramos sobre ela mesma. Se as folhas são pequenas, é melhor usar duas folhas.

  
Colocamos a banana sobre a massa filo, seguidamente o chocolate e enrolamos sobre ela mesma e tornamos a pincelar com mais manteiga. 

Polvilhamos com amêndoa granulada e levamos ao forno a 180ºC até estar douradinho. 



Excusado será dizer que a banana e o chocolate fazem um par perfeito! E se lhe juntamos a massa filo, para aportar uma texturas mais estaladiça, então esta é a sobremesa perfeita! E alem de perfeita, simples e super rápida!




Se a tudo isto juntamos uma bolinha de gelado e comemos o Strudel morninho... Bem nem vos digo nem vos conto!!! Experimentem!!


A todos os Papás que passam por aqui, que vejam este Post como um miminho, neste vosso dia!! 


17.3.13

E porque é Domingo...

Quando estava em casa da minha mãe os almoços de Domingo, eram sinónimo de carne assada, com batatinhas a acompanhar! Quando me levantava já sentia o cheirinho pela casa do belo pitéu que ia sair.

Tenho saudades desses Domingos e de preguiçar até tarde!! 

E hoje então, ficava toda a manhã a preguiçar se pudesse. Os pequenotes voltaram a ficar constipados e como tal não dormem bem a noite, e mesmo quando dormem eu tenho a sensação que não durmo, estou sempre em vigília. Quando estão doentes então, essa sensação duplica e acordo mais cansada do que acabei.

Quando fui para casa para preparar o almoço, tinha na ideia comprar mozarella fresca e anchovas! As anchovas encontrei, mas a mozarella estava esgotada.... E pensei eu, já me lixaram a Bruschetta!! 

Sim a Bruschetta!! Ultimamente é a moda pela blogosfera, ou então sou eu que ando muito desatualizada, o que também não me estranha! Mas quando fui averiguar o que era a dita, vi que é muito parecida aos bocatas ou pinchos que se fazem por aqui pela minha Sibéria.

Resumindo e concluíndo, uma fatia de pão tostada, barrada com alho e azeite, e por estas bandas com tomate.

Não tinha tempo, nem disposição para fazer nada de muito elaborado e assim que cheguei pûs mãos à obra.


Bruschetta de Mozarella, Tomate e Anchovas

Ingredientes:
  • 2 fatias de pão de centeio 
  • 4 fatias de mozarella
  • 1 tomate em rodelas
  • 4 filetes de anchovas
  • Azeitonas recheadas com pimento
  • Azeite q.b
  • Sal, pimenta e oregãos q.b
Execução:
Untamos as fatias de pão com azeite e colocamos as fatias de queijo por cima.
Colocamos no forno o pão com o queijo para que toste por baixo e por cima derreta o queijo.  Quando esteja derretido deixamos arrefecer um pouco e colocamos o tomate em rodelas finas por cima.

Salpicamos com pimenta e com sal, tendo em conta que as anchovas são bastante salgadas. Enrolamos os filetes de anchovas ou colocamos tal qual. Cortamos as azeitonas em rodelas e colocamos por cima.

Polvilhamos com oregãos e fim deitamos um fiozinho de azeite. Aparte do azeite coloquei um fio de crema de vinagre balsâmico que contrasta muito bem com toda esta mistura mediterrânea.


O queijo mozarella em fatias torna-se mais seco que o fresco, mas apesar de não o poder utilizar, para a primeira Bruschetta, ficou maravilhosaaaaa!! Soube-me tão bem como a carne assada com as batatinhas da minha mãe.

E quando os almoços são assim de ligeiros, há que ter uma sobremesa à altura! Que seja docinha que nos dê um afágo à alma. Daquelas que caiem como luvas! Entendem o que quero dizer? Pois se não entendem vejam este pedaço de pudim!

A receita vi-a no Emoção às Colheradas, da Libelinha! A tia que eu adoptei para os gémeos! Tirando este pormenor, se não conhecem, passem a visitar porque vale a muito a pena!


Pudim de Côco

Ingredientes:
  • 4 ovos
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de leite de coco
  • 1/2 lata de natas (acrescentada por mim à receita)
  • Caramelo (usei de compra porque na forma só fiz 2, o resto foi em tacinhas)
Execução:
Juntamos todos os ingredientes pela ordem indicada e batemos ligeiramente, sem que faça espuma, para evitar que o nosso pudim fique com buracos depois de cozidos.

Colocamos o caramelo nas formas e de seguida deitamos a mistura obtida. Só usei 2 formas com caramelo, e a restante mistura foi colocada em taças pequenas de pirex, para que assim os pequenotes possam comer melhor.

Levamos ao forno, pré aquecido a 160ºC,  num tabuleiro com água durante mais ou menos 40 minutos.

Deixamos arrefecer e desenformamos.


Quando vi a receita, fiquei em pulgas para a experimentar! Primeiro porque eu e o leite condensado temos uma paixão muito grande, e se lhe juntamos o côco, a loucura é total. Juntei as natas porque depois de ter experimentado anteriormente num flan, acho que este tipo de pudins fica com uma textura mais cremosa.

Excusado será dizer que entre eu e a minha "pindéricazinha gulosa", não sobrou uma tacinha! Ah e também levei às vizinhas!!

Por isso desta vez não vos deixo um bocadinho! Digo-vos antes, experimentem!!!


16.3.13

E porque hoje é sexta feira...

Supostamente era sexta feira.... E normalmente também é nestes dias da semana, que publicamos no grupo do facebook, Dorie às Sextas a receita de semana.

E para esta semana a nossa Patrícia Vilela escolheu um bolinho simples.... Sim porque da ultima vez, que eu nao participei, escolheu uma bomba de chocolate.

Patrícia minha querida, devo dizer-te que foi uma escolha muito acertada! Eu simplesmente adorei.

Fazendo copy e paste directamente dos documentos do grupo, aqui vos deixo a receita.

 

French yogurt cake with marmalade glaze


Ingredientes:
  • 140 gramas de farinha de trigo
  • 50 gramas de farinha de amêndoa
  • 2 c. cha de fermento em pó
  • 1 pitada de sal
  • 200 gramas de açúcar
  • raspas da casca de um limão
  • 1 iogurte natural
  • 3 ovos grandes (usei 4)
  • 1/2 c. de cha de extracto de baunilha
  • 120 ml de óleo

Cobertura
  •  ½ chávena de compota de laranja
  • 1 c. chá de água


Execução:
Pré-aquecer o forno a 180°C. Untar generosamente com manteiga uma forma de bolo inglês de 21x11xcm.
Na batedeira, misturar a farinha de trigo, a farinha de amêndoa, o fermento e o sal. Noutra tigela, juntar o açúcar e as raspas de limão, esfregando os ingredientes com as pontas dos dedos até o açúcar ficar perfumado.

Juntar o iogurte, os ovos e a baunilha e bater vigorosamente com o batedor de arame até obter uma mistura homogénea. Junte os ingredientes secos. Agora, com uma espátula de silicone, incorporar o óleo.
Transferir para a forma e levar ao forno até que o bolo cresça, doure e comece a soltar-se da forma, aproximadamente 50 minutos.

Arrefece sobre uma grade por 5 minutos antes de desenformar. Deixar arrefecer completamente.

Calda: juntar a compota de laranja e a água num tacho e levar a lume médio, mexendo, até derreter. Pincelar a calda ainda quente sobre o bolo. Deixar arrefecer antes de servir.



Ora e vocês dizem assim: um bolo de iogurte? Que tem de especial?! Pois a verdade é que até a mim me surpreendeu, e do bom que é, temi que a minha filha o terminasse antes de o fotografar! E se o tivessemos comido, tinha bom remédio, fazer outro.
Enquanto estava no forno, tive um pequeno precalço, e por isso, depois do doce de laranja, coloquei a amêndoa tostada! Mas não afectou em nada o sabor e o aspeto do bolo!


Não sei se é pela amêndoa, pela diferença entre a quantidade de açúcar, mas aquilo que eu sei é que ficou diferente do bolo de iogurte que eu costumo fazer. Quando vi que a cobertura era de doce de laranja fiquei a matutar porque não tinha, mas lá a comprei!! Foi a primeira vez que comprei tal coisa e agora tenho que encontrar onde gastá-la! Simples não? Volto a repetir! E certamente o farei!!

E que vos parece? Simples demais para um lanchinho?


14.3.13

Desta vez o Grão de Bico...

Da última vez que fui às compras já comprei o grão! E estava na dúvida se fazia ou não fazia. Aproveitando o dia extra que tive de descanso, resolvi por a cozer o dito e pensar em alguma coisa. Sem ter nada preparado do dia anterior as coisas foram aparecendo em cima da bancada por inércia.

Com esta receita participo no evento do mês de Março do Cocineros del Mundo do Google+.


Trouxas de Grão de Bico com Bacalhau e Couve

Ingredientes:
(faz 2 trouxas)
  • 1 posta pequena de bacalhau ou um lombinho de 200 gramas
  • Meia cebola
  • 4 dentes de alho finamente picados
  • 1 folha de louro
  • 100 gramas de couve cozida em juliana (tipo caldo verde)
  • 100 gramas de grão de bico cozido
  • 100 ml de natas
  • 200 ml de azeite
  • Noz moscada, sal, pimenta, e azeite q.b.
  • 2 folhas grandes de massa filo, ou 4 folhas pequenas
  • Manteiga derretida fria
Execução: 
Numa frigideira colocamos o azeite e deixamos que aqueça. Cortamos a cebola em rodelas finas e colocamos junto com o azeite. De seguida colocamos 2 alhos picados e a folha de louro. Deixamos refogar durante 5 minutos sem deixar queimar. Seguidamente baixamos o lume para o minímo possivel, e colocamos o bacalhau. 

Deixamos o tempo para que cozinhe no azeite e quando ao virar-se as lascas se começam a despegar é sinal que o bacalhau está no ponto. Rectificam-se temperos se necessário. Reservamos o bacalhau e a cebola.

Num tachinho à parte colocamos o azeite do bacalhau e os 2 dentes de alho. Deixamos que comecem a fritar e antes de ganharem cor colocamos a couve previamente cozida e salteamos. Juntamos o grão e salteamos. Junta.se uma pisca de sal e pimenta. Juntamos as natas e deixamos que levante fervura e comece a engrossar. Ralamos noz moscada e deixamos mais uns minutos mexendo sempre. Rectificam-se os temperos antes de terminar. Deixamos arrefecer e começamos com a montagem das trouxas.



As folhas que usei são bastante grandes, aproximadamente uma folha A3, e por isso dobrei ao meio, pincelando com manteiga. Colocamos ao meio a mistura do grao e em cima lascas de bacalhau terminando com as rodelas de cebola.

Damos a forma de trouxa e voltamos a pincelar com manteiga. Levamos ao forno pré-aquecido a 180 ºC aproximadamente 10 minutos ou até que estejam dourados, tendo em conta que a massa filo queima com muita facilidade.


Servimos de imediato decorando da maneira que prefirirmos. Eu usei uns fios de creme de vinagre balsâmico, colocando por cima as trouxas.

Quando pûs a trouxas para fotografar, a minha filha vinha detrás e dizia: "Oh Mãe isto é pra eu comer? Já posso comer?"

Estava encantada com tanto artilúgio e estava mesmo a ver que não me deixava tirar as fotografias. A pequena ficou encantada e eu maravilhada com tal mistura.

Podia ter feito uma desfeita de bacalhau, como me disse a minha Kinhas, mas decidi complicar a coisa! Foi um corropio na minha cozinha e valeu bem a pena.

Agora falta esperar que os Cocineros del Mundo também gostem. E a vocês o que vos parece?



13.3.13

Morangos ou Grão de Bico?

Quando comecei a dar os primeiros passos nisto dos Blog's, pûs-me também no Google+. No início não entendi muito bem como é que aquilo funcionava, mas depois lá encarreirei, até que comecei a descobrir comunidades.

Na Comunidade Cocineros del Mundo lançaram um desafio para o mês de Março, tendo como principal ingrediente o Morango para as receitas doces, e o Grão de Bico para as salgadas.

Quando vi o desafio, andei a matutar uns dias sobre o tema, e pensava para mim mesma: andas sempre a queixar-te que não tens tempo para nada, e ainda vais aceitar este desafio? Oh... O tempo aproveita-se bem e num ataque de lucidez invento qualquer coisa! Vai daí que decidi participar!

Tinha a ideia de participar com o Grão de Bico e preparar um pratinho tipicamente português, mas no dia em que o podia fazer, dei-me conta que nem um graozinho tinha em casa, mas tinha morangos!!




Strudel de Morangos e Ricotta

Ingredientes:
( Faz 3 unidades)
  • 3 folhas grandes de massa filo
  • 150 gramas de morangos
  • 50 gramas de açúcar
  • 3 colheres de sopa de ricotta
  • Amendoa triturada q.b
  • Manteiga derretida q.b
  • Açúcar para polvilhar

Execução:
Colocamos os morangos devidamente lavados e arranjados dentro de um recipiente que possa ir ao microondas. Colocamos o açúcar e levamos ao microondas durante 2 a 3 minutos em potência máxima.

Findo este tempo vamos obter um tipo de doce, mas um bocadinho mais fluído, tipo uma compota ligeira. Reservamos e deixamos arrefecer.

Colocamos na bancada de trabalho uma folha de massa filo, pincelamos com a manteiga derretida e fria, e dobramos ao meio, voltando a pincelar com mais manteiga. Colocamos ao no inicio da folha uma colher de sopa generosa de doce de morango, polvilhamos com alguma amêndoa e finalizamos com uma colher de sopa de ricotta. Dobramos as extremidades laterais e enrolamos sobre si mesma. Voltamos a pincelar com manteiga, finalizando com mais um pouco de amendoa e colocamos no forno, previamente aquecido a 180ºC.

Levamos ao forno durante 10 minutos ou até que o strudel tenha adquirido um tono tostado!

Retiramos do forno e deixamos arrefecer. Depois de frios polvilhamos com açúcar em pó a gosto.


Não é muito normal encontrar a massa filo aqui pela minha Sibéria, mas houve uma amiga que me comprou na capital! E ela estava no frigorifico e eu sem saber muito bem o que ia fazer com ela.

Provei um Strudel ainda morninho e só vos digo que não podia acreditar que tivesse resultado tão bem a mistura dos morangos com o ricotta! E a amêndoa que encontramos entre dentadinhas, ajudam a esta mistura doce, cremosa e crocante!


Espero que os Cocineros del Mundo gostem da sugestão, e se por acaso precisar da vossa ajuda, posso contar convosco?

12.3.13

Umas cookies ou nem por isso....

No mês passado descobri o desafio mensal da Manuela do blog Cravo e Canela - Uma Cozinha no Brasil. E fiquei muito contente de ter podido participar com as Bolachas Lindzer que tinha feito a título de comemorar o dia de São Valentim.

Vai daí que este mês voltamos a ter desafio!! Aguçando nos o apetite com um coelhinho da Páscoa, assim nos lançou o desafio para este mês a Manuela. Apesar de não ter cortadores em forma de coelhos, tinha visto uma receita no blog Recetas para la Felicidad.

Já a tinha debaixo de olho ha uns tempos, e como sempre que me falam de Páscoa me lembro de queijo e Pão de Ló, resolvi fazer visto terem queijo na sua composição.

Manuela espero que gostes destas bolachinhas!

Cheesecake Cookies

Ingredientes:

         Massa para as bolachas:
  • 200 gramas de manteiga à temperatura ambiente
  • 125 gramas de açucar em pó
  • 1 ovo
  • 1 pisca de sal
  • 400 gramas de farinha 

     Para o cheesecake:
  • 100 gramas de Creme frâiche ( se não tiverem, podem usar nata com MG>35% ou queijo creme)
  • 200 gramas de queijo creme (usei Philadelphia)
  • 100 gramas de leite condensado
  • 2 colheres de sopa de sumo de limão
  • Doce de morango q.b.
      
       Para a decoração:
  • Corante azul e vermelho  

Execução:
Misturamos todos os ingredientes com as mãos e formamos uma bola, que dividimos em 2 partes.

Estendemos a massa entre duas folhas de papel vegetal até obter uma espessura de 5 mm. Usamos um cortador que seja maior que as formas que vamos usar. Eu usei as minhas de queques, que para queques são de tamanho normal, e então usei o cortador grande.

Cortamos então rodelas de massa que colocamos nas formas de queque, mas na parte exterior. Ou seja, que vamos cubir a parte de fora das formas com a massa.

Pré aquecemos o forno a 170 ºC e colocamos as formas no frigorifico durante uns minutos para que descansem.

Levamos então ao forno durante 10-12 minutos ou até que a borda esteja dourada. Retiramos e deixamos arrefecer sobre uma rede.

Preparamos o cheesecake, batendo bem o queijo creme com a creme frâiche, o leite condensado e por fim adicionamos o sumo de limão. Desta mistura separamos duas colheres de sopa, separadamente, à qual vamos adicionar o corante. Uma ou duas gotas consoante a intensidade de cor que desejarmos. No meu caso usei azul e vermelho, em pouca quantidade deste ultimo para obter um rosa clarinho.

Depois de frias as tarteletes procedemos à montagem das bolachas.

Em primeiro colocamos uma colher de sobremesa de doce de morango colocando de seguida uma colherada de sopa da mistura de queijo. Alisamos a superficie e terminamos com as restante tarteletes. Com o creme que temos com cores, usamos um palito como refere a receita original, ou se não como eu que usei uma manga improvisada, para improvisar uns ovinhos.

Levamos ao frigorifico um minimo de 4 horas antes de servir.

Notas da autora da receita:
Não troquem os produtos mencionados por produtos light! É a matéria gorda deste produtos que vai permitir que o creme coalhe mais rapido.

O limão aparte de sabor, também vai ajudar neste processo.

Há medida que vão passando os dias, vai ganhando uma pequena crosta superficial, mas o interior continuará cremoso.


Quando acabei de as fazer, pensei, já meteste a pata outra vez. Eu e a minha mania de às vezes não ver com olhos de ver as receitas. E olhem que a li mais do que outras, mas mesmo assim a parte que falava das mini madalenas, foi ignorado por mim.

Ainda assim conseguimos juntar num só, o prazer de uma bolacha estaladiça, e a cremosidade de um cheesecake.


Para por estas meninas nas fotos, numa delas aparei o excesso da massa para que se pudessem parecer mais a uma cookie. Ainda assim, gostei das duas! 

Qual preferem? 

7.3.13

Eu e o stress

Detesto quando me adormeço! Ai fico com um mau humor todo o dia, que depois não há quem me ature! Ou melhor de aturar sou muito boa nestes dias, porque não chateio ninguém, mas se me tocam a moral, fujam por saiem de certeza uns quantos disparates.

Aconteceu-me isso na farmácia hoje! Estava mesmo chateada e deixei sair umas quantas palavrotas em todas as línguas que falo! E nestes dias falo mais em português, mas houve uma cliente que ouvi e entendeu todinho! E dizia para a minha colega em francês: "Saiu-lhe da alma. Há dias em que é preciso!!". E eu no meu francês macarrónico agradeci à cliente, que entendia o meu desabafo.

Pronto, já falei um bocadinho antes de vos mostrar o que tenho aqui hoje. Apesar de não ser novidade, prima pelos ingredientes, ou pelo menos por um. 

Vamos fazer um Bundt de Zucchini (vulgarmente conhecido por courgette, mas mais fashion)! 

Foi numa destas viagens blogosféricas que o encontrei! E apesar de visitar muitas vezes este blog, o BlauKitchen. Da última vez que estive por lá trouxe a receita comigo. Por isso mãos à obra!!

Bundt Cake de Zucchini e Amêndoas

Ingredientes:
  • 50 gramas de amêndoas tostadas e picadas
  • 50 gramas de amêndoas moídas
  • 280 gramas de farinha
  • 16 gramos de fermento em pó
  • 5 gramas de sal
  • 10 gramas de canela
  • 5 gramas de gengibre
  • 3 ovos tamanho L (temperatura ambiente)
  • 300 gramas de açucar
  • 175 ml de azeite ( eu usei óleo de girassol)
  • 300 gramas de courgette sem casca e ralado
Execução:
Começamos por descascar as courgettes e ralar. Colocamos numa taça em que colocamos no fundo papel absorvente. Colocamos a nossa courgette ralada e tapamos com mais duas folhas de papel absorvente, para que desta maneira percam a água.

Numa taça misturamos a farinha, o sal, o fermento, o gengibre, a canela e reservamos.

Colocamos na taça da batedeira os ovos e o açúcar e batemos até que duplique o volume. Juntamos o óleo e continuamos a bater. 

Pré-aquecemos o forno a 180ºC.

De seguida colocamos a mistura que preparámos com a farinha até que esteja bem misturada. Seguidamente adicionamos a amêndoa e misturamos com uma espátula. Por fim adicionamos as courgettes e misturamos bem para envolver bem na massa.

Untamos a nossa forma e vertemos a massa suavemente, para que ocupe o seu sitio. Alisamos a superfície com uma espátula e levamos ao forno 45 minutos, ou até que o palito saía seco.

Deixamos arrefecer 5 minutos sobre uma grelha antes de desenformar. Desenformamos e deixamos arrefecer sobre a grelha.


A receita original tem uma cobertura de limão com claras, mas decidi que não a ia colocar! A textura deste Bundt é absolutamente fabulosa e aqueles que podem estar mais cépticos enquanto à presença deste legume, pois mudem de ideias, porque nem se nota!!


Sempre que faço um Bundt faço sempre 2 miniatura porque acho que ficam super delicados, e assim posso provar mais rápido porque o grande demora a arrefecer!!

Fica em jeito de miminho! Que vos parece?




6.3.13

Vamos fazer macacadas!!!

Na semana passada vi uma receita do Richie da Cozinha Coletiva, e se vos digo a verdade já não era a primeira vez que via o dito Monkey Bread. A do Richie era uma versão doce e eu também já tinha visto pela blogosfera versão salgada.

Mas como o doce nunca amargou,  resolvi experimentar. Não segui a receita dele porque queria aproveitar uma farinha de brioche ja preparada que tinha aqui em casa. Mas a coisa começou a correr mal no início, porque aqueci demasiado o leite. Ao fazer a mistura dei conta que tinha metido a pata, mas meti bem até ao fundo. O leite demasiado quente inactivou o fermento da massa e demorou imenso a levedar. Mas ainda assim montei o bolinho e fiz umas quantas batotas. Depois de o retirar do forno, desenformei, e vi como se desmoronava.... E disse que catastofre! Oh.... Como me dizia ontem uma seguidora, só não erra quem não tenta! E aqui está a prova da minha catastofre, mas desde já aviso que foi uma catastofre saborosa!!


A mistura da manteiga, com o açúcar e canela, neste tipo de massa, é sem dúvida uma maravilha! E dentro do desastre comi! Sozinha... Sim porque este não estava para dar!! Ora, ficou um desastre comestivel!

E hoje voltei à carga, com outra receita que especificava as medidas em gramas. Eu gosto muito do Richie, mas as medidas usadas por ele, eram em chávenas! E a bem da verdade eu não me entendo muito bem com as ditas! Prefiro sempre as medidas em gramas que me é muito mais fácil.

No mesmo dia que encontrei a receita do Richie, vi também a da Kisa do blog Cocinando con Kisa, que volta meia volta, vou la meter o nariz! Isto de eu cuscar as vizinhas tem que acabar, já não tenho cadernininho!! Ou melhor, agora ja tenho outro e ainda maior! Vai ser bonito!

Adiante.... Deixo-vos a receita que retirei do seu blog.

Monkey Bread 

(Traduzindo à letra, temos um Pão de Macaco)

Ingredientes:
  • 675 gramas de farinha de força
  • 2 pacotes de fermento seco de padaria
  • 110 ml de água morna
  • 200 ml de leite morno
  • 60 gramas de manteiga
  • 1 ovo mal batido
  • 110 gramas de açucar

Para fazer a montagem:
  • 125 gramas de manteiga derretida e fria
  • 215 gramas de açucar mascavado escuro
  • 75 gramas de passas
  • 2 colheres de sobremesa de canela (acrescentadas por mim à receita)

Execução:
A receita original faz na máquina de pão e seguindo essa ordem, fiz a mesma coisa. Dissolvi o fermento na água morna e reservei. Bati o ovo com o açúcar, adicionando os liquidos e a manteiga. Por fim adicionamos a fazer amssando até obter uma massa fina e homegénea.

Colocamos numa taça para repousar, em local sem correntes de ar. Desta vez usei o forno, onde ficou durante 1 hora até que duplicou o volume.


Depois de levedar, esticamos a massa com as mãos ou com um rolo de modo a termos um rectângulo 30x40, o qual vamos cortar em pedaços. Depois formamos pequenas bolas que passamos pela manteiga derretida e fria com as passas, e por último pelo açúcar com a canela. Colocam-se estas bolinhas numa forma que untamos previamente com manteiga.

Depois de terminadas as bolinhas, deixamos de descansar por mais uma hora.

Pré aquecemos a forno a 210 ºC. Levamos a nossa forma ao forno a esta temperatura durante 10 minutos, reduzindo depois a 180 ºC durante 30 minutos.

Retiramos do forno e deixamos arrefecer durante 5 minutos e desenformamos.


   

Quando o desenformei, lembrei-me do primeiro que fiz, porque queria começar a desmanchar-se. E pensei eu, outro desastre é que não! Voltei a colocar a forma e esperei mais 5 minutos, conseguindo desta maneira que o caramelo formado ficasse um pouco mais consistente.



As critícas tecidas a este bolo pelo Richie ou pela Kisa são do mais verdadeiro. Para os amantes da canela, o toque desta especiaria é fantástico, e o facto de usarmos açúcar mascavado, faz com que os sabores sejam absolutamente divinais. As passas que se vão encontrando, quebram a monotonia da massa!

A minha crítica? É simplesmente delicioso, mas quando o fizerem, façam para comer no imediato! Morno é muito melhor que frio!


 Esta ainda está morninha! Sirvo o chá?